O segundo tipo mais comum de câncer de pele
O carcinoma espinocelular (CEC), também conhecido como carcinoma de células escamosas, é o segundo tipo mais frequente de câncer de pele. Ele se origina nas células escamosas, que fazem parte do epitélio de revestimento da pele e das mucosas, e costuma surgir em áreas frequentemente expostas ao sol — como rosto, couro cabeludo, pescoço, orelhas, lábios e mãos.
Sua detecção precoce e tratamento adequado são essenciais, pois, ao contrário do carcinoma basocelular, o CEC pode apresentar comportamento mais agressivo e, em alguns casos, evoluir com metástases (disseminação para outros órgãos).
A principal causa do carcinoma espinocelular é a exposição prolongada à radiação ultravioleta (UV), que danifica o DNA das células da pele ao longo do tempo. Além disso, outros fatores aumentam o risco da doença, como:
Imunossupressão (transplantes, doenças autoimunes, HIV)
Histórico prévio de câncer de pele
Exposição a substâncias como arsênio
Cicatrizes antigas ou feridas crônicas
Condições genéticas, como o xeroderma pigmentoso
O CEC pode se manifestar de diferentes formas, mas alguns sinais são comuns:
Ferida que não cicatriza
Nódulo avermelhado ou endurecido
Área áspera, escamosa ou com crostas
Lesão que sangra ou cresce rapidamente
Presença de dor, dormência ou formigamento
Mudanças suspeitas na pele devem ser avaliadas o quanto antes por um dermatologista.
Conhecer o subtipo histológico do tumor é essencial para definir o tratamento e estimar o prognóstico. Os principais são:
Bem ou moderadamente diferenciado: células tendem a ser mais parecidas com aos queratinócitos normais (células que se diferenciaram para células maduras da pele), assim elas tendem a produzir queratina e serem escamosas clinicamente.
Pouco diferenciado: células com mínima diferenciação escamosa, tende a ser clinicamente inespecífico, com nódulos avermelhados e não escamosos.
Acantolítico, verrucoso, basoescamoso e desmoplásico: variantes menos comuns, mas importantes, pois podem indicar maior complexidade no tratamento.
Ao diagnosticar um carcinoma espinocelular (CEC), o médico avalia uma série de critérios que indicam o comportamento do tumor. Esses critérios ajudam a entender se ele tem maior chance de voltar (recidivar) depois da cirurgia ou até de se espalhar (metástase) para outras partes do corpo.
Veja abaixo, de forma simples, como classificamos os tumores em três grupos:
Tumores com características mais simples e localização favorável:
Tumores que exigem atenção especial, pois podem ser mais difíceis de tratar:
Tumores com comportamento mais agressivo, que além de recorrência, podem se espalhar:
Lesões de alto risco têm maior chance de recidivar no mesmo local, mesmo após a cirurgia. Por isso, exigem técnicas cirúrgicas mais precisas e acompanhamento mais rigoroso.
Lesões de muito alto risco além de recidivar, podem se espalhar (metastatizar). Esses casos exigem atenção ainda maior, podendo envolver exames complementares e tratamentos adicionais.
O tratamento de escolha para a maioria dos casos é a cirurgia excisional, com margens de segurança adequadas. Existem duas principais abordagens cirúrgicas:
Remoção do tumor com margens adequadas e envio do material para análise histopatológica posterior. O resultado costuma sair entre 2 a 3 semanas.
As margens são congeladas e analisadas durante a cirurgia, com resultado imediato (cerca de 15 a 20 minutos), aumentando a precisão da retirada.
É a técnica padrão-ouro para casos de alto risco. Permite analisar 100% das margens cirúrgicas no momento da cirurgia e remover apenas o tecido afetado, com maior preservação da pele sã.
A escolha da técnica depende do tipo de tumor, localização, tamanho, risco de recidiva e subtipo histológico.
O carcinoma espinocelular pode ter cura quando identificado e tratado a tempo. Agende sua consulta com um dermatologista especialista em câncer de pele.
O Dr. Thiago Bellott é especialista em câncer de pele e um dos poucos dermatologistas no Brasil com formação específica em Cirurgia Micrográfica de Mohs, a técnica de maior precisão para tratamento de CBCs de alto risco.
Atende em Niterói, Santo Antônio de Pádua e região.
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